Público recorde na última sessão de 1789
A última sessão do espetáculo 1789 reuniu o maior público da Tenda do Teatro Popular de Ilhéus. Na noite da última quinta-feira (25), o espaço quase atingiu sua lotação máxima, de 200 lugares, com 196 pessoas assistindo ao espetáculo. “A grande quantidade de espectadores não interferiu negativamente. O clima entre o elenco e a plateia foi maravilhoso, todos estavam envolvidos”, declarou o autor e diretor Romualdo Lisboa.
Além do público espontâneo, a plateia da última sessão de 1789 contou com grupos de alunos de escolas locais e do IFBaiano, de Uruçuca. A alta procura por ingressos foi tamanha, que foram necessárias duas bilheterias para dar agilidade às vendas. A possibilidade de compra no cartão de débito e crédito também foi vista como algo positivo. “Hoje em dia, cada vez menos andamos com dinheiro em espécie e comprar as entradas no cartão facilitou muito”, declarou o aposentado Rafaelito Soares.
A primeira temporada de 1789 contou com 18 apresentações ao longo do mês de julho. Quem não conseguiu conferir o espetáculo pode se programar para o mês de agosto, quando o Teatro Popular de Ilhéus (TPI) celebrará seus 18 anos com todas as montagens do seu repertório. A ópera afro-rock sobre o levante dos escravos do Engenho de Santana estará em cartaz novamente entre os dias 15 e 17, às 20 horas.
Quem quiser garantir os ingressos antecipadamente, pode fazer reservas ligando para (73) 4102-0580. E, os interessados em pagar meia-entrada em todos os espetáculos da Tenda por um ano podem fazer o Cartão TPI, que ainda garante descontos em demais atividades do espaço cultural. O custo é de R$ 15.
O espetáculo 1789 traz em seu elenco 20 artistas, entre membros do TPI e do Terreiro Matamba Tombenci Neto, descendente dos escravos que realizaram a revolução histórica. A trilha sonora e direção musical são de Elielton Cabeça, coreografia de Zebrinha e maquiagem de Guto Pacheco. O espetáculo tem patrocínio do Fundo de Cultura da Bahia, através do edital setorial de teatro. A produção é de Pawlo Cidade, por meio da Associação Comunidade Tia Marita.